sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

poemorfose n.04

performatividade
(que a liberdade seja
nossa própria substância)
um corpo
abjeto
        - que nada nos defina
        como objeto
        nossa objeção
        - que nada nos sujeite.

relativos ativos 
e passivos
(no conjunto)
tudo exige um certo descontrole.

tudo-nada é uma fantasia se
                           xual
tudo-nada é um conto e
                      rótico
toda vida é narrativa
tudo-nada é mera prosa
todo gozo, poesia.


(interferência de Gleise Reis)

Um comentário:

  1. Morfosepositividade
    (na idade de uma criança)
    Reativo
    Retroativo
    Criativo
    Ato-liberto-passivo de uma aliança
    a metalinguagem em eterna meta
    morfose.
    (talvez não haja fim que sustente o texto. O agora já é palavra, desde a primeira letr

    Objeto corpóreo que se consolida
    Num descontrole revolucionário de pele, beijos e cuspe

    Tudo-nada
    é uma farsa
    Tudo-quase
    uma etapa viva
    Tudo-a-tapa
    violência
    Tudo-a-calma
    insone inocência
    que devora no meio do caos
    a poesia
    que devora o meio
    com teoria
    que devora o caos
    a insolente.

    (Cecília Guimarães)

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